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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

EU ERA FELIZ E NÃO SABIA ...










Decoração Natalina custou cerca de R$ 48 mil aos cofres públicos

Dispendiosa e tardia. Assim pode ser considerada a decoração de ruas e praças realizada pela Prefeitura de Serra Negra neste ano de 2009. Conforme divulgado pelo Diário Oficial do município, o Executivo contratou uma empresa para elaborar os adornos, gastando cerca de R$ 48 mil dos cofres municipais. A inauguração das “luzes” e dos demais enfeites foi agendada e desmarcada por inúmeras vezes, o que causou insatisfação e preocupação entre as pessoas, uma vez que faltava apenas uma semana para o Natal, quando finalmente a decoração foi entregue. Já em Amparo a situação é bem diferente. Há tempos a programação vem sendo divulgada em folhetos, jornais, rádios e demais veículos de comunicação e a decoração está pronta desde novembro, o que demonstra planejamento e organização.
Um exemplo de que não é necessário gastar recursos com decoração e ainda ganhar destaque pela iniciativa inovadora e ecologicamente correta, foi o projeto “Serra Iluminada”, que aconteceu em parceria com o COMTUR – Conselho Municipal do Turismo e toda a sociedade em 2006. Foram utilizadas quase 200 mil garrafas pets, doadas pela comunidade. O resultado foi muito positivo. A cidade ganhou mídia espontânea, ou seja, muitos veículos realizaram reportagens contando sobre o projeto e Serra Negra virou referência para outros municípios, como para Amparo, por exemplo, que em 2007 optou por abraçar a mesma ideia e fazer a decoração com produtos recicláveis. Os organizadores do Projeto Serra Iluminada também trabalharam para estimular a população e o empresariado local a participarem. Para tanto foram lançadas duas campanhas. Uma delas, para incentivar os proprietários de imóveis, tanto da zona urbana, quanto rural, para que colocassem na fachada de suas residências decoração com luzes e a outra voltada à decoração em estabelecimentos comerciais, hotéis e outros. Este ano, além de caro, os ornamentos não têm nenhuma proposta de preservação do meio ambiente ou sustentabilidade, temas que estão em alta pela sua importância. Diz a tradição que no dia seis de janeiro, Dia de Reis, os enfeites devem ser retirados e, portanto, a cidade gastou quase R$ 50 mil em adornos que ficarão expostos menos de 20 dias.

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